Festa de cheiros e sabores, beijo na boca, salivas minha e dela. Nossas peles, limpas no início, agora porejam, destilam suor.
Dou uma longa lambida em seu pescoço. Provo e gosto. Ela aceita o jogo e também me lambe, pescoço, peito, mamilos, barriga. Fecho os olhos e deixo rolar. Sei o que ela vai fazer, conheço aquela sensação, mas não consigo deixar de sentir uma certa ansiedade.
Ela não tem pressa. Envolve a cabeça do meu pau com os lábios e vai me engolindo aos poucos, avançando sempre. Dá pequenas paradas, mas não recua. Simplesmente, vai engolindo, engolindo, até não sobrar nada do lado de fora. Só então, começa a movimentar os lábios, a língua e as bochechas de uma maneira impossível de ser descrita.
Felina, sem deixar um segundo sequer de chupar, ela se vira e me oferece a buceta. Na penumbra, sua umidade brilha e o cheiro suave me atrai como um ímã. Eu poderia, como das outras vezes, adiar ao máximo, provocá-la lambendo em volta, mas algo me impele a tomá-la inteira, de uma só vez. É quase doce o mel denso que escorre dela e enche minha boca.
Chupo guloso e por alguns minutos eu sou apenas língua, para logo em seguida ser também dedos, a barba molhada daquilo que já não é apenas dela, é mel e saliva, é meu e dela, que se comprime contra minha boca, apertando as coxas e fazendo uma revolução no meu pau com seu chupar macio e constante.
Eu gozo, ela goza, conjugamos gemidos. Festa de cheiros e sabores, beijo na boca, suor, saliva, porra e mel.